segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

A IMPORTÂNCIA DA LAVA-JATO

Texto perfeito do Cineasta José Padilha
Onde se lê políticos substitua por gestores e empregados de estatais e serviços públicos com cargo/função de confiança a maioria é igual.

Vinte e sete enunciados sobre a oportunidade de desmontar o mecanismo de exploração da sociedade brasileira

1) Na base do sistema político brasileiro, opera um mecanismo de exploração da sociedade por quadrilhas formadas por fornecedores do estado e grandes partidos políticos. (Em meu útimo artigo, intitulado Desobediência Civil, descrevi como este mecanismo exploratório opera. Adiante, me refiro a ele apenas como “o mecanismo”.)

2) O mecanismo opera em todas as esferas do setor público: no Legislativo, no Executivo, no governo federal, nos estados e nos municípios.

3) No Executivo, ele opera via superfaturamento de obras e de serviços prestados ao estado e às empresas estatais.

4) No Legislativo, ele opera via a formulação de legislações que dão vantagens indevidas a grupos empresariais dispostos a pagar por elas.

5) O mecanismo existe à revelia da ideologia.

6) O mecanismo viabilizou a eleição de todos os governos brasileiros desde a retomada das eleições diretas, sejam eles de esquerda ou de direita.

7) Foi o mecanismo quem elegeu o PMDB, o DEM, o PSDB e o PT. Foi o mecanismo quem elegeu José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer.

8) No sistema político brasileiro, a ideologia está limitada pelo mecanismo: ela pode balizar políticas públicas, mas somente quando estas políticas não interferem com o funcionamento do mecanismo.

9) O mecanismo opera uma seleção: políticos que não aderem a ele têm poucos recursos para fazer campanhas eleitorais e raramente são eleitos.

10) A seleção operada pelo mecanismo é ética e moral: políticos que têm valores incompatíveis com a corrupção tendem a ser eliminados do sistema político brasileiro pelo mecanismo.

11) O mecanismo impõe uma barreira para a entrada de pessoas inteligentes e honestas na política nacional, posto que as pessoas inteligentes entendem como ele funciona e as pessoas honestas não o aceitam.

12) A maioria dos políticos brasileiros têm baixos padrões morais e éticos. (Não se sabe se isto decorre do mecanismo, ou se o mecanismo decorre disto. Sabe-se, todavia, que na vigência do mecanismo este sempre será o caso.)

13) A administração pública brasileira se constitui a partir de acordos relativos a repartição dos recursos desviados pelo mecanismo.

14) Um político que chega ao poder pode fazer mudanças administrativas no país, mas somente quando estas mudanças não colocam em xeque o funcionamento do mecanismo.

15) Um político honesto que porventura chegue ao poder e tente fazer mudanças administrativas e legais que vão contra o mecanismo terá contra ele a maioria dos membros da sua classe.

16) A eficiência e a transparência estão em contradição com o mecanismo.

17) Resulta daí que na vigência do mecanismo o Estado brasileiro jamais poderá ser eficiente no controle dos gastos públicos.

18) As políticas econômicas e as práticas administrativas que levam ao crescimento econômico sustentável são, portanto, incompatíveis com o mecanismo, que tende a gerar um estado cronicamente deficitário.

19) Embora o mecanismo não possa conviver com um Estado eficiente, ele também não pode deixar o Estado falir. Se o Estado falir o mecanismo morre.

20) A combinação destes dois fatores faz com que a economia brasileira tenha períodos de crescimento baixos, seguidos de crise fiscal, seguidos ajustes que visam conter os gastos públicos, seguidos de novos períodos de crescimento baixo, seguidos de nova crise fiscal...

21) Como as leis são feitas por congressistas corruptos, e os magistrados das cortes superiores são indicados por políticos eleitos pelo mecanismo, é natural que tanto a lei quanto os magistrados das instâncias superiores tendam a ser lenientes com a corrupção. (Pense no foro privilegiado. Pense no fato de que apesar de mais de 500 parlamentares terem sido investigados pelo STF desde 1998, a primeira condenação só tenha ocorrido em 2010.)

22) A operação Lava-Jato só foi possível por causa de uma conjunção improvável de fatores: um governo extremamente incompetente e fragilizado diante da derrocada econômica que causou, uma bobeada do parlamento que não percebeu que a legislação que operacionalizou a delação premiada era incompatível com o mecanismo, e o fato de que uma investigação potencialmente explosiva caiu nas mãos de uma equipe de investigadores, procuradores e de juízes rígida, competente e com bastante sorte.

23) Não é certo que a Lava-Jato vai promover o desmonte do mecanismo. As forças politicas e jurídicas contrárias são significativas.

24) O Brasil atual esta sendo administrado por um grupo de políticos especializados em operar o mecanismo, e que quer mantê-lo funcionando.

25) O desmonte definitivo do mecanismo é mais importante para o Brasil do que a estabilidade econômica de curto prazo.

26) Sem forte mobilização popular é improvável que a Lava-Jato promova o desmonte do mecanismo.

27) Se o desmonte do mecanismo não decorrer da Lava-Jato, os políticos vão alterar a lei, e o Brasil terá que conviver com o mecanismo por um longo tempo.

José Padilha é cinesasta


domingo, 29 de janeiro de 2017

Donald Trump – Uma disruptura no espaço-tempo

by Luiz Henrique Amorim

Na ficção cientifica, da qual sou fã, quando ocorre uma disruptura no espaço-tempo ou quebra de continuidade da linha temporal desencadeia uma série de eventos com graves consequências – onde planetas ou raças inteiras desaparecem, paradigmas são quebrados – o que era bom se torna mau e até aqueles que eram da facção do mal se bandeiam para o bem, em geral o herói (talvez Obama!?) e seus amigos são simplesmente riscados da história/linha temporal com todo seu legado.

As mudanças tão complexas, múltiplas, abrangentes e profundas que só descobrindo o momento exato do evento, e impendido sua consecução, se consegue provocar ou tentar a reversão histórica. Seria a candidatura, eleição ou posse de Trump?

Quem imaginou e torcia que as promessas de campanha de Donald Trump fossem apenas fanfarrices de um bufão tentando se eleger, vem descobrindo, amargamente, que ele pretende cumprir o que prometeu mesmo com as medidas mais estranhas e até aparentemente imorais e antiéticas estão sendo realizadas e com o grave risco de que estas mudanças possam ser legitimadas através do crescimento econômico e aumento do emprego – ainda que momentaneamente e não autossustentável.

Trump assim como todo populista não é inacreditável ele é grande parte da consciência da população americana "wasp" materializada no poder de forma explicita. Essa forma de pensar reside em todo o mundo ocidental, o que faltavam era a oportunidade de expressão (redes sociais) e um catalizador. É ótimo ver Trump agindo e bem exposto, será uma grande oportunidade para testar a democracia e as instituições dos EUA e, também, aprendermos observando.

O novo presidente dos EUA deixou de ser uma possibilidade remota, um candidato sem chances para ser eleito e colocar em pratica tudo que parte das comunidades que o apoiaram desejava. Não se trata de uma linha ideológica conservadora ou de direita como muitos querem rotular, as medidas de Trump é um mix de nacionalismo/esquerdismo, racismo, machismo e inclusive saudosismo diante da tecnologia e da diversidade inexorável. Enquanto escrevemos Trump suspendeu a entrada de refugiados em território americano e impôs estritos novos controles contra viajantes procedentes de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Síria e Iêmen.

As medidas de Trump são bem semelhante às ideias de Hugo Chaves, Lula, Dilma, Cristina Kitchener, Evo Morales e nas profundezas históricas de Hitler, Mussoline e outros populistas nacionalistas. America First, A Venezuela primeiro, O povo brasileiro primeiro, A Argentina primeiro, A Alemanha primeiro...... de forma variada e em outras conotações – já ouvimos isso.

Ele não é nada diferente do sentimento, intenções e desejos de milhões de humanos do planeta terra que resistem às mudanças e que querem alguém que os guiem e revertam a linha do tempo. Nada diferente dos mulçumanos convictos que querem a volta do grande islã e muitas noivas no pós-morte via sacrifício violento.


Muitos dos seus apoiadores gostariam que o mundo voltasse aos anos sessenta ou talvez ao século XVIII quando as coisas eram mais simples e cada um ficavam no seu lugarzinho. Onde o branco era realmente branco, onde homens eram homens e mulheres eram mulheres e a vida e as coisas não eram tão complexas como a arquitetura de um smartphone. Como Trump e seus apoiadores muitos estão entre nós e só faltam encontrar a oportunidade da descontinuidade do espaço tempo.

sábado, 10 de janeiro de 2015

OS ESCÂNDALOS NA PETROBRAS E OS ATOS DO TERRORISMO EM PARIS






OS *"ENGENHEIROS SOCIAIS" DO ESCÂNDALO NA PETROBRAS


 
Como eventos aparentemente desconexos possuem pontos em comum?

Basicamente porque os dois eventos estão desencadeando uma dualidade de opiniões e múltiplos efeitos nas sociedades onde estão encravados.

Ao permitir que os métodos de corrupção e as variedades de fraudes – praticas comuns em governos passados – continuassem a ocorrer e ampliasse sua abrangência e evoluíssem a valores imprevisíveis, o PT permitiu e contribuiu com um ato de terrorismo sobre um símbolo venerável dos trabalhadores brasileiros. 

A Petrobras é talvez o maior símbolo nacional do trabalho que deu certo e de um modelo estatal que conseguiu juntar paixão e energia para realização de um sonho organizacional criando um monumento ao esforço socializado sem presença do patrão único e desumanizado avido pelo lucro acima de tudo. 

Do outro lado os radicais do Islã foram protagonistas de um ato sobre uma instituição símbolo da liberdade de expressão, um jornal humorístico de esquerda que questiona exatamente os podres poderes ocidentais e suas instituições manipuladoras incluindo aí o mundo financeiro norte-americano e todas as religiões e seitas sejam orientais ou acidentais.

Os Escândalos na Petrobras (mas não apenas eles) desencadearam uma onda de demonização do PT como se este fosse por si só o único e determinante protagonista de um modelo de trocas monetárias através dos bem conhecidos métodos de corrupção que sempre envolveu as reiteradas práticas de fornecedores de bens e serviços junto aos governos, políticos, instituições publicas e estatais. 

Esta demonização favoreceu e favorece a aceleração do crescimento da mais radical direita brasileira avida por estimular inclusive a ideia da volta dos militares, assim como na Europa a extrema direita avançou nos seus discursos e no acirramento do conflito entre nós (o ocidente) contra eles (os estrangeiros). 

O acirramento do discurso no Brasil é também perceptível pela generalização: eles, os petistas (e qualquer simpatizante ou pessoa de esquerda) não prestam, são radicais e devem ser eliminados da politica brasileira (ou talvez, da vida, como querem alguns), já na Europa o discurso é que eles, os mulçumanos (e generalizando mais ainda: qualquer estrangeiro não adaptado ao modelo ocidental) não prestam, são radicais e devem ser varridos da Europa (expulsos e mortos de preferência).

O mais irônico é que adotando e replicando os discursos de parte a parte, acirra-se o ódio e a incapacidade de surgir um pensamento mais elaborado, ponderado e sensato. Ambos os lados se acham os detentores da verdade absoluta, amplia-se o sectarismo e a radicalização do pensamento que nos tempos da internet podem-se obter centenas de argumentos bem elaborados e perfeitamente escritos para justificar qualquer sandice.

As sugestões da extrema direita europeia para combate ao terrorismo só irá proporcionar o acirramento dos conflitos oriente-ocidente na medida em que generaliza e estabelece a exclusão da diversidade e do multiculturalismo. A tentativa da mídia e da elite brasileira de carimbar no PT e no governo por extensão toda culpa pela corrupção endêmica brasileira, numa tentativa de excluí-lo e torna-lo sinônimo de corrupção tem o efeito de esconder a mesma corrupção que habita todos os partidos em todos os escalões desde a minúscula cidade do interior do país até a mais estruturada cidade paulista. 

Esconde por exemplo que os *“Engenheiros Sociais” responsáveis por montar os modelos de corrupção sistemáticos e bem elaborados eram honoráveis membros das elites brasileiras e todos eles jamais foram petistas ou usuários do “bolsa família”.

Não existem ganhos para humanidades nestas contendas, lucram os *“Engenheiros Sociais” aquelas pessoas que sempre descobrem mais uma oportunidade para obter ganhos usando a fé ou a ideologia alheia. Destaques que no Brasil, os “Engenheiros Sociais” das empreiteiras, atuantes na operação lava jato pela primeira vez em décadas foram condenados e estão colaborando pelo aparecimento de uma singularidade jurídica que é a delação premiada. 

Na Europa a elite sempre descobre a oportunidade de explorar estes conflitos em proveito próprio através das especulações financeiras e de outras manobras econômicas.

O mais irônico é que em vários aspectos a extrema direita seja da Europa, dos EUA e do Brasil se assemelham em seus dogmas e desejos com as facções terroristas do Islã – estimulam o discurso do ódio a partidos e organizações que se oponham aos seus dogmas, são conservadores, são opressores, se opõe a liberdade das mulheres dos gays e de outras minorias, gostam da censura, adoram o uso da força e das armas e como nostálgicos desejam ardentemente o retorno aos valores antigos, além de querem sempre amordaçar ou destruir qualquer veículo de expressão que se oponham aos seus princípios. 

A diferença é que os brasileiros talvez sejam mais covardes e sem muita convicção que os radicais do islã e apenas verbalizam estes pensamentos ou tentam pelo poder econômico impor esta agenda na mídia empresarial e na sociedade (é claro que há também algumas semelhanças entre os radicais de direita e os radicais de esquerda – para reconhecê-los, é suficiente, discordar minimamente de alguma opinião ou dogma sagrado do indivíduo nas redes sociais).

O combate a estes eventos se faz investindo na melhoria e transformação de pequenos detalhes: Pelo lado das sociedades muçulmanas a contribuição começa na redução do radicalismo em que submete a mulher e as castas divergentes ao estabelecer um sistema de hierarquização baseados na desigualdade, ironicamente bem semelhantes aos desejos da extrema direita europeia e brasileira. 

Os pequenos detalhes das manifestações religiosas que ocorrem rotineiramente até nos seus mais baixos níveis normalmente resistentes às discursões ou oposições internas que contribuem para exercício do máximo poder por submissão dos fieis aos preceitos indiscutíveis muitas vezes ilógicos que em seus acúmulos e abrangências são alimentos ao radicalismo que chega ao auge no inconformismo violento com as diferenças e divergências.

Em relação aos Escândalos na Petrobras se faz necessário o investimento na transparência – levantando a bandeira do Wiki Leaks da privacidade para os indivíduos e a máxima transparência para as organizações e instituições de uma maneira geral. A valorização da ciência e da racionalidade expressada em números, fatos e dados são elementos que contribuem para que não vigore a anti-meritocracia, o apadrinhamento político, parental ou de afinidades pessoais. 

A máxima abertura da empresa para auditorias externas, cooperações com a sociedade empresariais organizadas e a transparência como valor são pequenas medidas que contribuíram para redução da péssima imagem que foi transmitida. 

A exclusiva influência partidária com seus desdobramentos no partilhamento do poder com várias agremiações e com, inclusive, facções das mesmas instituições subverte a lógica da racionalidade e conduz para valores que se opõe evolução orgânica mediante mecanismos da melhoria continua e avanço tecnológico dando lugar aos métodos de influências sentimentais baseados nas redes de amizades e cooperações de natureza pessoal. 

Não podemos esquecer que as denuncias dos mal feitos (inclusive as anônimas apuradas com sigilo) com provas e evidencias sendo corretamente apuradas contribuem para assepsia da doença chamada corrupção, os corruptos crescem e se devolvem nos ambientes propícios onde predomina a impunidade e a invisibilidade acobertada pela militância simpática e aderente.

Assim como o terrorismo não é a causa, mas, o efeito de políticas ocidentais assimétricas e que fortalecem a desigualdade mundial. A corrupção no Brasil não é causa mais efeito de um modelo político anacrônico e de uma gestão incompetente baseada em princípios e valores que nunca contribuíram minimamente para a evolução desses mesmos modelos e que poderiam atuar para preveni-la.

É importante também manter estes assuntos em pauta permanente para que nunca nos esqueçamos destas feridas expostas para que elas não infeccionem ou voltem a se abrir mais deletérias ou se multiplique pelos mesmos fatores e causas. Os que querem o esquecimento ou aceitação das consequências desses atos, ou os consideram perigosamente normais ou são coniventes com ambas as barbáries – ou, principalmente, se aproveitam de alguma forma do que aconteceu ou vem acontecendo.

Infelizmente não sabemos neste momento se a analise e as ações desencadeadas sobre estes eventos irão contribuir para a evolução da sociedade francesa ou brasileira. Mantida as devidas proporções ambos os eventos foram choques terríveis. 

Os franceses sabiam que o risco de ações terroristas era iminente assim como os brasileiros sabem que a corrupção sempre existiu e continuará a existir – mas ambos jamais imaginavam que os eventos fossem atingir tal proporção e violentassem com tamanha dramaticidade seus maiores símbolos.

siga no nosso http://www.twitter.com/petroleiros
Dê sua opinião sobre o artigo em: somospetroleiros@gmail.com e 
https://www.facebook.com/pages/Petroleiros/142297245875693
 
*Engenheiros Sociais - Engenharia Social
Engenharia Social são técnicas utilizadas para obter informações e recursos importantes e sensíveis de uma corporação ou de um indivíduo por meio da enganação, realizada de forma pessoal (face-to-face) ou por meio de recursos de tecnológicos. O elemento mais vulnerável de qualquer sistema de segurança é o próprio indivíduo, ao qual possui traços comportamentais e psicológicos que o torna suscetível aos ataques de engenharia social.
As técnicas utilizadas pelos Engenheiros Sociais são diversificadas, entre elas estão: a exploração de confiança das pessoas utilizando da vaidade pessoal, da autoconfiança, da formação profissional, da busca de amizades e persuasão  (
http://www.ti-redes.com/engenharia-social/)

domingo, 4 de janeiro de 2015

ELEIÇÕES PARA O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRAS 2015 - #mudacomhenrique2015








Precisamos mudar as perspectivas da Petrobras em 2015 para isso são necessárias mudanças estruturais e conjunturais – não é possível fazer a diferença tentando os mesmos métodos e com as mesmas pessoas.
Eu, Luiz Henrique Amorim, estou candidato a representante dos empregados para o Conselho de Administração da Petrobras 2015. A Eleição ocorrerá eletronicamente no período de 10 a 18 de janeiro de 2015.
Não tenho apoio de nenhuma entidade (SINDICATOS, FUP, FNP, AEPET) a não ser dos meus colegas que me incentivaram a concorrer e estão confiando em mim pelos meus conhecimentos de gestão, formação técnica, experiência profissional e acadêmica. Além da minha posição politica independente de partidos ou facções.
Se você acredita nisso, conto com a sua colaboração para divulgar através de todos os meios possíveis a nossa candidatura com cada colega que se relaciona e, através deste trabalho colega a colega, face a face – poderemos vencer as entidades que mantêm o domínio estrutural e político da Petrobras e que colocaram a máquina administrativa a favor de seus candidatos.
Acredito que neste momento faz-se plenamente necessário que tenhamos um candidato independente com conhecimento da legislação e de princípios de gestão, planejamento e organização, além de larga experiência dentro da Petrobras e, principalmente, com espírito critico e inquisidor para colaborar com ideias e sugestões na recuperação da nossa desgastada imagem.
A participação de um representante dos empregados no Conselho de Administração é uma exigência da lei 12.353/2010, sendo que a escolha deve ser feita por votação direta (dos empregados ativos) e vence quem obter maioria absoluta ou, isso não acontecendo, disputam os dois candidatos mais votados em segundo turno.
O Conselho de Administração da Petrobras é o órgão encarregado de auxiliar a Diretoria na elaboração das estratégias e, também, definir, orientar e supervisionar os executivos quanto aos parâmetros de valores a serem considerados na definição dessas estratégias.
O papel do Conselho de Administração encontra-se no contexto de Governança Corporativa que, conforme o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, é “o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de Governança Corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade.” (IBGC, 2004).
A lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976) estabelece que a administração da companhia competirá conforme dispuser o estatuto ao Conselho de Administração e à Diretoria, sendo o conselho um órgão de deliberação colegiada, composto por membros eleitos pela assembleia-geral (arts. 138 e 140).
Administrador e Advogado Luiz Henrique Amorim é doutorando em Ciências Jurídicas em Buenos Aires pela Universidad Católica Argentina (UCA) - foi aluno do curso de Química da antiga Escola Técnica Federal da Bahia. Estudou Engenharia Química na UFBA, fez o mestrado acadêmico em Administração na Escola de Administração da UFBA. É pós-graduado em Gestão para o Desenvolvimento Social, também, pela UFBA, Master of Business Economy (MBE) em Comércio Exterior pelo Instituto de Economia da UFRJ. É administrador Pleno na PETROBRAS e já foi gerente de 1ª linha e gerente setorial na Petrobras, além de coordenar diversos projetos de planejamento e gestão ao longo de mais de 30 anos de vida profissional. Foi, também, Vice-Presidente e Presidente fundador do Rotary Club Salvador Itaigara entidade de voluntariado da qual se orgulha muito.
Meus Contatos:
http://www.petroleiros.com.br
http://www.luizhenriqueamorim.com.br
somospetroleiros@gmail.com
luizhenriqueamorim@gmail.com
Twitter: @petroleiros e @luizhenrique777